A prefeitura de Caí, juntamente com as prefeituras de Pareci Novo e Harmonia, fizeram uma operação de contagem dos caminhões que entram em Caí pelo acesso oeste, a partir da ERS-124. Os trabalhos começaram às 13 horas e foram até às 22 horas, no começo da Rua Sete de Setembro. Uma primeira contagem havia sido feita no último dia 12, das 4 horas da manhã às 13 horas.
A ação faz parte de um acordo entre as três prefeituras e o Daer para se buscar uma solução para o problema gerado pela inauguração do asfalto da rodovia, no início deste ano. É que o novo trajeto faz com que o trânsito pesado acabe caindo em pleno Centro caiense para acessar a ERS-122, que fica do outro lado da cidade. O que tornou as ruas de Caí o corredor para a maior parte do tráfego entre a região central do Estado e a Serra.
Com a pavimentação do trecho da ERS-124 entre Montenegro e São Sebastião do Caí, em abril deste ano, os veículos que antes seguiam pela ERS-240 até Rincão do Cascalho, em Portão, e ali ingressavam na ERS-122, agora contam com um atalho de 20 quilômetros , sem controladores eletrônicos de velocidade e sem a despesa do pedágio de Rincão do Cascalho.
Conforme o prefeito caiense, Darci José Lauermann (PMDB), o tráfego de caminhões pesados está destruindo o asfalto da zona urbana e colocando em risco os moradores. “Nossas ruas não foram projetadas para receber tantos caminhões. E nem nossos sistema de tráfego vai suportar por muito tempo esse aumento de demanda no Centro. Sem falar na velocidade com a qual os caminhões estão circulando na cidade.”
Pelo acordo com o Daer, os três municípios vizinhos vão propor um projeto de desvio do Centro de Caí. Esse desvio deverá cortar localidades de Pareci Novo ou de Harmonia, conforme a altura da ERS-124 de onde vai partir até a ERS-122. Enquanto isso, o prefeito caiense quer ajuda do Estado para a manutenção do asfalto das ruas da cidade e em ações para coibir o trânsito pesado, como instalação de controladores de velocidade, fiscalização de carga e sinalização limitando tonelagem.
Lauermann também vem alertando o Daer para a ponte sobre o Rio Caí no acesso. A travessia, segundo ele, foi construída nos anos 60, para um tráfego muito menor e bem mais leve do que vem enfrentando. “Para se ter uma idéia, é uma ponte estreita (em meia pista) no meio de uma via asfaltada”.
(ACOM Prefeitura de São Sebastião do Caí)
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